Capitão América: O Primeiro Vingador

30 de jul. de 2011

Capitão América: O Primeiro Vingador

   Fui pego meio que de surpresa quando assisti o filme. Primeiro, não sabia que Capitão América iria estrear ontem. Foi praticamente ao acaso que assisti o filme, esperando mais um filme de heróis que estão sendo lançados um atrás do outro [depois que descobri que tudo é uma sequência para um filme só e tals]. Enfim, me surpreendi muito com o filme, e agora quero vê-lo em 3D.

   Capitão América conta a história do Capitão América, um super soldado criado em laboratório para vencer a Segunda Guerra e derrotar a Hidra, uma organização dentro do Nazismo que quer dominar o mundo, só para variar um pouco. De início ele acaba sendo usado como propaganda para chamar os jovens para o alistamento. Só após um ato heroico descobrem o potencial de batalha dele e ele faz o que sempre quis, que é guerrear.

   Sinceramente não esperava muito do filme. Nunca fui muito fã de filmes de super heróis. Geralmente não via no cinema e algumas vezes acabava me arrependendo depois, como aconteceu com Batman: O Cavaleiro das Trevas, que assisti só no DVD. Também fiz isso com Super Man, Homem Aranha e Quarteto Fantástico. Thor eu assisti no cinema e achei bom também. Pretendo assistir Lanterna Verde quando for lançado para dar continuidade na sequência de filmes de heróis. Enfim, não ia muito com a cara da Marvel e da DC Comics, então não estava interessado para assistir Capitão América. Como disse no começo, foi ao acaso que acabei assistindo o filme e me surpreendendo com a história.

   No filme não há apenas partes sérias, de ação e gente apanhando. Geradas principalmente pelo brilhante Tommy Lee Jones, as cenas com piadas ajudam a aliviar a tensão que a história gera. Não é algo forçado, onde numa hora tem muitas piadas e em outra está praticamente tudo depressivo. As piadas aparecem nas horas certas, sem excesso ou falta. Em outras palavras, o enredo está de parabéns. Como não conheço a história do Capitão América, não sei se faltou parte da história dele ou e a própria foi bem contada. O importante é que me diverti, o que é o intuito de qualquer filme.

   Os efeitos são um caso para ser discutido com atenção. Assim como as piadas, eles não aparecem em excesso, o que dá uma certa realidade nos efeitos. Quando várias coisas fantásticas acontecem em um tempo muito curto, você tem a sensação de que tudo é falso e acaba não entrando na história. Sim, sei que todos sabemos que não dá para girar um escudo e bater exatamente na cabeça do cara, mas é bom quando os efeitos conseguem nos "convencer" e nos fazem entrar na história. Quando o espectador fica envolvido, menor é a chance do filme receber uma crítica.

   A fotografia também é marcante em toda a história. Como se passa na década de 40, carros e roupas da época seriam coisas óbvias de aparecerem. Porém a produção deu um certo toque de antiguidade no filme e o deixou meio que em tons de sépia, mesmo que de uma forma quase que imperceptível. Deu um ar aconchegante e acolhedor, como se entrássemos na casa daquela avó que faz biscoitos de chocolates e tricota ao lado da lareira.

   Para terminar um resumo total do filme: Capitão América não é um filme cansativo nem parado. É o resultado de uma mistura do antigo com o futuro, a comédia com ação, uma mescla de recursos que transforma esse filme em uma ótima pedida para o fim de semana. Uma dica: veja em 3D. Ainda não vi, mas parece que o filme ganha uma nova dimensão quando visto em 3D.