29 de jan. de 2010

O dia depois de amanhã - O aquecimento global em alta






   Talvez um dos filmes que mais falam do aquecimento global, além de Uma Verdade Incoveniente, de Al Gore, é O dia depois de amanhã. Mas tem fundo científico, o que ao contrário do filme 2012, dá credibilidade ao filme. Então vamos ao filme. Tudo começa na Antártida, onde um bloco de gelo gigante se solta do continente. Jack Hall, que coincidentemente estava no exato local local da separação do gelo, tenta avisar a vários diplomatas em uma conferência da ONU em Nova Déli, especialmente o vice-presidente dos EUA, sobre o que pode acontecer, mas não é ouvido. Então, uma chuva de granizos gigantes destrói Tóquio. Nesse meio tempo, Jack conhece o professor Terry Rapson, que trabalha em um centro de pesquisa na Irlanda, e o pede ajuda para desvendar o que está ocorrendo com o clima.
  Nesse meio tempo, Los Angeles é destruída por tornados e mais uma vez Jack tenta avisar o Vice-presidente sobre os perigos, sem sucesso. Enquanto isso, o filho de Jack, Sam, viaja para NY para uma espécie de olimpíada de questões entre colégios. Acontece que chovia três dias diretos em NY e a cidade já tava ficando debaixo d'água. Aí advinha né, NY é destruída. não, sério?


  Estou pra ver um filme-catástrofe onde NY não é destruída, temos meteoros (Armegeddon), ondas gigantes (Impacto Profundo), aliens (Independence day) e até mesmo um apocalipse-zumbi (Eu sou a lenda). Acho que apenas no filme O Núcleo, NY não é vítima. Mas enfim, continuemos. Desta vez, NY também é vitimada por um onda gigante, mas o porquê dela, não sei, não é dito no filme. Finalmente Jack é ouvido só agora? e pede que o resto do país seja evacuado para o México, o que acaba gerando conflitos e tals, não vem ao caso.
Sam continua preso em NY, agora dentro da biblioteca por conta da onda e Jack decide salvá-lo. Foi então que uma espécie de tornado que puxa o ar frio da troposfera e congela tudo embaixo aparece em NY. No final, Jack salva o filho, a tempestade se dissipa e todo o hemisfério norte é congelado. É isso.


Pois é, mais um filme destruidor de cidades americanas. Poderia melhorar um pouco, mudar locações e tals, por que destruir NY é fichinha, quero ver quebrar São Paulo, ou o Rio. Mas whatever. O diferencial é que o filme se baseia em teses científicas sobre o que o aquecimento global pode causar, e isso dá um ar de realidade ao filme. Segundo ele, o aumento de água doce nos oceanos, causado pelo derretimento dos pólos, é o responsável por tudo.
Os efeitos são bons, mas não surpreendentes, é mais daquele tipo que "dá pro gasto". Fora isso, é a mesma mensagem ambientalista e talvez por isso o filme não funcione como deveria. Passou de filme-que-pode-fazer-você-pensar para mais-um-filme-catástrofe. Resumindo, o filme é bom, mas não atinge o objetivo.



NOTA FINAL PARA O DIA DEPOIS DE AMANHÃ:

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