26 de fev. de 2010

Queime depois de ler - Melhor modo de queimar um filme



   Queime depois de ler é um filme, digamos, mediano. Ok, o filme foi muito conceituado como uma grande comédia, onde veríamos atores moldados como Pitt e Clooney se libertando e atuando sinceramente. Pode até ter acontecido isso, mas não achei graça no filme. Pelo que me lembro, esbocei um sorriso leve em algumas cenas de Pitt como o personal trainer bobo que dança com seu Ipod em qualquer lugar. Continuando, o filme no começo é interessante, te chama a atenção, mas a partir do meio, tudo se mistura e acaba ficando confuso. Acho que é por isso que a comédia neste filme fica ruim. Me senti vendo a Sessão da Tarde. #prontofalei
   Osbourne Cox (John Malkovich) é um analista que trabalha para a CIA. Ao chegar em uma reunião ultra-secreta ele descobre que foi demitido. Revoltado, ele resolve se dedicar à bebida e a escrever um livro de memórias. Katie (Tilda Swinton), sua esposa, fica espantada ao saber da demissão de Osbourne, mas logo deixa o assunto de lado por estar mais interessada em Harry Pfarrer (George Clooney), um investigador federal casado que é também seu amante. Paralelamente Linda Litzke (Frances McDormand), funcionária de uma rede de academias, faz planos para uma grande cirurgia plástica que deseja realizar. Ela tem em Chad Feldheimer (Brad Pitt), um professor da academia, seu melhor amigo. Até que um dia um CD perdido cai nas mãos de Linda e Chad, entregue por um faxineiro da academia. Ao perceberem que se trata de material confidencial, eles ligam para Osbourne Cox tentando conseguir dinheiro para evitar que seu conteúdo seja divulgado. (fonte: Adoro Cinema)




   Como pode ser visto, temos 5 personagens principais, e no final todos morrem. Ah, menos a Linda que recebe dinheiro do governo americano para não divulgar os "dados secretos" e aí faz a plástica que sempre quis e some do mundo. Outro detalhe importante, quando você menos espera, o filme acaba e você fica com o sentimento que falta algo, que nada foi resolvido. Quero dizer que, 4 pessoas morrem e não acontece nada, tudo fica na maior paz. E o plano de fundo de uma Guerra Fria moderna foi muito forçado, embora os teóricos de conspiração ainda acreditarem nisso, mas tudo bem.
   Sinceramente, não foi o melhor filme que já vi, mas também não chega a ser o pior, está em um meio termo. A coisas ruins e coisas menos ruins, coisas boas não existem neste filme. Quando comecei a escrever sobre Queime depois de ler, eu tinha iniciado com "é o pior filme que já vi". Admito, foi exagero, ainda mais depois de ter visto O lobisomem, que será dito talvez na semana que vem. Bem, o fato que Queime não é um bom filme e não mereceu todo alarde que teve.


NOTA FINAL PARA QUEIME DEPOIS DE LER:

14 de fev. de 2010

300 - This is Sparta!

  
  Bom, todos já devem ter visto 300, ou pelo menos uma parte do filme. A história dos 300 espartanos que vão guerrear contra centenas de milhares de persas, sob comando de Santoro, ops, Xerxes e que morrem. Isso, e apenas isso, é a história. Pessoalmente, não gostei do contraste excessivo do filme, acaba ficando muito forte em certas partes. A sombra é muito escura e a luz do dia parece a de um refletor. Ok, ok, o filme foi praticamente feito naquelas telas azuis ou verdes, popularmente conhecidas como cromaqui, mas que seja, faça algo melhor.
   Fora isso a história é a mesma dos outros épicos que se passam na antiguidade. Quer ver? Em Tróia, qual é o foco? Exato, a guerra de tróia. E em Alexandre? É, a mesma coisa, mais uma guerra. Que tal então Gladiador? sim, mais uma guerra. Ou seja, o tema do 300 é... uma guerra. Surpreso? Por isso não me surpreendi quanto a 300. Não há diferença. São espadas, escudos, sangue, alguma parte do corpo cortada em close, envolvendo reinos inimigos, geralmente por terras.
   Continuemos. Um efeito que me chamou a atenção foi aquele em que uma ação está em câmera lenta, aí fica rápida demais, e volta a ficar lenta. É interessante, embora confuso. Ah, temos um brasileiro no filme, Rodrigo Santoro está lá, como Xerxes. Teve que emagrecer 12 dos quilos que nem possui para encarnar o rei da Pérsia. Orgulho para o Brasil em ter um de nós em um filme tão bem falado? Não, é bom pra ele.

Leonidas, rei de Esparta, recebendo uma massagem relaxante
de Xerxes, rei da Pérsia.
   Novamente sobre o contraste: talvez o filme não funcionasse se não estivesse como está. Talvez este forte contraste seja usado para criar um clima mais "real", mas que seja, não gostei. Se o filme fosse como Tróia, talvez ficasse melhor. Resumindo: não é de todo ruim. História repetida, efeitos "mais ou menos", contraste ridículo, mas não sei porquê o filme chama a atenção. Parece que algo o chama para ver, mesmo se não tenha gostado do filme.


NOTA FINAL PARA 300:

8 de fev. de 2010

Anjos & Demônios - Quem é quem?


   Anjos e demônios foi a continuação do best-seller O Código DaVinci e pessoalmente achei Anjos melhor. A história de Anjos tem mais ação, é mais rápida do que o filme anterior, que foca muito na parte histórica e acaba cansando, mesmo para alguém que gosta demais de história (eu). Anjos e Demônios tem como foco, de novo, a Igreja Católica, agora envolvida com os iluminati, uma sociedade secreta secular que é formada por cientistas. Robert é chamado ao Vaticano quando os quatros preferetti, os cardeais favoritos na sucessão do papado, são sequestrados.
   Antes de colocar a sinopse um esclarecimento: estou colocando a sinopse de outro site por que meu foco é mais a crítica, a sinopse é mais para localizar as pessoas. O professor de simbologia Robert Langdon, depois de decifrar o código DaVinci, é chamado pelo Vaticano para investigar o misterioso desaparecimento de quatro cardeais. Agora, além de enfrentar a resistência da própria igreja em ajudá-lo nos detalhes de sua investigação, Langdon precisa decifrar charadas numa verdadeira corrida contra o tempo porque a sociedade secreta por trás do crime em andamento tem planos de explodir o Vaticano. (fonte Adoro Cinema)



    Achei este filme melhor que o anterior por que é mais rápido, tem mais ação (já escrevi isso?) Whatever, gostei do jeito Discovery Channel de mostrar como é feita uma eleição papal e tal, é bem interessante. Outra pequena comparação entre Código e Anjos: o tema. Poucas pessoas conheciam a história dos Iluminati, mas o Santo Graal, Código DaVinci, etc, já bem batido. Pois bem, o filme não tem muitos efeitos especiais, apenas a cena final onde a anti-matéria explode atingindo levemente o vaticano mas, fora isso, não tem muito.
   Os filmes de hoje estão perdendo a encenação, estão tirando do ator seu dom de atuar. Há filmes que são basicamente efeitos, sem nada mais. No extremo oposto, filmes com uma história imensa de longa mas sem algo que chame a atenção. É o equilíbrio entre enredo e efeito que faz um clássico, como Titanic Gladiador, que são filmes atemporais. Em resumo: Anjos e demônios é um filme que tem tudo para ficar na memória, pelo menos até o lançamento de O símbolo perdido.




NOTA FINAL PARA ANJOS & DEMÔNIOS:

6 de fev. de 2010

Número 23 - 23 em tudo


   Número 23 é uma trama de suspense bem desenvolvida, com uma boa história e um bom elenco. Tudo bem, a ideia de que todo grande acontecimento acabe em 23 é meio batida, mas quem liga, o importante é que se encaixa no filme e o deixa mais, digamos, encorpado. Walter Sparrow é um simplório pai de família, que ganhou um livro de presente de sua esposa, Agatha. Chamado "O Número 23", o livro narra a obsessão de um homem com este número e como isto começa a modificar sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias de suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu.
   Aos poucos ele nota a presença do número 23 em seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele esteja se tornando um assassino. (fonte: Adoro Cinema).


   Ok ok, sei que é estranho o negócio de tudo terminar em 23 ou 32 (23 ao contrário), mas até que faz um pouco de sentido. Alguns exemplos que aparecem na abertura do filme são o atentado ao WTC em NY (11 + 9 + 2 + 1); o suicídio de Hitler ( 4+1+9+4+5) entre outros. Acontece que a matemática é exata mais pode ser manipulada. Ora, por que não posso subtrair o mês de abril na data da morte de Hilter, ao invés de somar com o ano? Tenho que sempre somar? Como faço a conta? Se tivesse uma regra, um "regulamento" de como fazer soma de datas, aí tudo bem, mas isso não existe, então o resultado 23 é fabricado, não encontrado.
   Mas tem coisas que não são manipuladas por cálculos, como exemplo o eixo da terra (23º de inclinação); o número de cromossomos (23 de cada pai); o sangue (23 segundos para completar uma "volta" no corpo inteiro); e a letra W, que é a 23ª letrra do alfabeto e, de acordo com o teclado QWERTY, está debaixo dos números 2 e 3.


   Pode parecer paranóia, mas faz um pouco de sentido. Whatever, é um número. Como disse Agatha: "se o livro chamasse 'número 105" vocês veriam 105 por toda a parte". Pior que tem razão. Bom, fora o número, o filme é atrativo e mostra Jim em uma das melhores atuações que já vi dele fora da comédia. Ele, com certeza, poderia investir mais neste gênero.
   A história é boa, mas cercada de clichês com o número 23. RG, endereço, letras do nome, até o cachorro que "causa" tudo, Ned, tem o 23 por trás. Isso acaba cansando um pouco. Em resumo, Número 23 é um bom filme, que te prende do começo ao fim.

Nota 1: Não acredito no 23
Nota 2: Mesmo assim contei meu nome e data de nascimento ¬¬
Nota 3: Não deu 23

Nota 4: Este post foi terminado as 12:47 (12 + 4 + 7)


NOTA FINAL PARA NÚMERO 23:

4 de fev. de 2010

Sim senhor - sim, sim, sim


   Após o convite de um amigo, Carl Allen decide ir em um culto de auto-ajuda, que tem por base dizer sim a qualquer coisa que lhe aconteça ou ofereçam. Ao seguir este preceito a vida de Carl começa a mudar, fazendo com que seja promovido e conheça Allison, por quem se apaixona. Porém ao tentar aproveitar todas as oportunidades que lhe surgem Carl começa a notar que tudo que é em excesso pode também cansar. (fonte: Adoro Cinema)
    Vou falar mais do Jim Carrey do que do filme, apesar de analisá-lo também. Jim Carrey é um renomado humorista canadense, sempre associado a Ace Ventura, O máscara e Todo Poderoso. É considerado um dos mestres da comédia, junto com vários outros nomes. Entretanto no Sim senhor, Jim parece ter perdido um pouco de sua graça. Tudo bem, o filme é engraçado e tal mas, sei lá, comparando rapidamente os filmes antigos dele, Sim senhor parece um filme um pouco parado para Jim.


   Sou de verdade grande fã do Jim, gosto de vários filmes dele e tal, mas confesso que me desapontei um pouco com Sim senhor. Acho que esperava mais do filme por ter o Jim como protagonista. Certo, como eu disse, o filme é engraçado, mas está abaixo do nível de Jim. Acho que está na hora de começar a investir em filmes como Número 23, um papel mais forte, mais sério. Gostei muito da atuação de JIm no 23, achei que mesmo sendo um ator de comédia, ele conseguiu fazer com que deixássemos essa imagem de lado.
   Desde Todo Poderoso, creio eu, Jim já estava abrindo caminho para se "sucessor": Steve Carell. Steve cresceu no Todo Poderoso e se destacou de tal maneira que a continuação do filme foi feita por ele, além de Agente 96, outro filme ótimo e a série The Office. Steve está sendo o que Jim foi no começo, um ator de comédia corporal, de gestos, rostos e tal. Jim ficou mais piadista e isso não funciona para ele.


   Vamos ao filme propriamente dito. Sim senhor tem tudo para ser um bom filme de comédia. Você não se mata de rir, mas também não fica como uma estátua. Os sufocos que Carl tem que passar por só dizer sim são engraçados, embora no fundo de tudo tenha a mensagem social "aprenda a dizer sim à vida, para que possa aproveitá-la". Ok ok, vamos dizer sim à vida, mas não exagere. Diga não à algumas coisas como "pode me dar todo seu dinheiro?" ou "quer jogar esta pedra na vidraça do banco?", e essas são algumas perguntas do filme. Em resumo: Sim senhor é um bom filme de comédia, mas Jim, infelizmente, já passou da época.



NOTA FINAL PARA SIM SENHOR:

2 de fev. de 2010

Presságio - Números do fim dos tempos.


   Presságio é o típico filme destruidor do mundo, mas difere em criar um certo suspense em como isso acaba. O lance dos números, mostrando que tudo já está programado é bastante perturbador, te faz pensar se realmente tudo não está previamente feito. Assim, o filme é bom, simples, embora os efeitos (principalmente o avião caindo) sejam ótimos e possui uma história. Mesmo que no filme você saiba que vai acontecer algo onde 81 pessoas vão morrer, não estraga a trama, por que esse "algo" pode ser qualquer coisa, avião caindo, bomba, terremoto, naufrágio, ou seja, você não sabe o que vai realmente acontecer.
   Sinopse: 1959. Um grupo de alunos faz alguns desenhos sobre como imaginam que será o futuro. Eles serão guardados em uma cápsula do tempo, que apenas será aberta daqui a 50 anos. Um deles, feito por uma garota, traz uma série de números aleatórios, que ela alega terem sido ditos por alguém que não vê. Meio século depois a cápsula é aberta e este desenho chega às mãos de Caleb Koestler. O pai dele, o professor de astrofísica John Koestler, percebe que trata-se de uma mensagem codificada que prediz as datas e os números de mortos de cada uma das grandes tragédias ocorridas nos últimos 50 anos. John passa a investigar melhor o desenho e descobre que ele prevê mais três catástrofes ainda não ocorridas, a última delas de proporções globais. (fonte: Adoro Cinema)


   O curioso é como Cage pensa subitamente que os números são datas. Assim, parece que uma luz desceu do céu e pronto, ele já sabia como eram os números. Tudo bem, ele é astrofísico e tal mas mesmo assim, qualquer um levaria mais tempo para descobrir o significado. Whatever, ele descobriu e todos ficaram felizes, menos na parte de que os números acabaram. Aí surge a terrível dúvida: "se os números são datas de acidentes, com o nº de mortos e sua localização geográfica, o que acontece quando eles acabam?" Difícil saber né?
   Outra parte que não me agradou muito por ser muito, digamos, muito... sei lá, não tenho adjetivos para a cena final, onde naves buscam casais de crianças e levam para outro planeta enquanto a Terra vira um marshmallow cozinhando. Sério, não dá para dar adjetivos, só dá para apenas perguntar: "Deus, o que é isso?" É tão fora do resto do filme. Se ao menos tivessem algo no meio dele que mostrasse que aliens estavam por trás de tudo, ok, poderia deixar o final como está, mas nada mostra isso. Apenas tem aqueles caras de preto que sussurram para as crianças, mas nada mostra que eles são aliens. Mesmo assim, o filme é bom e vale a pena ser visto.

Trailer

Cena do acidente de avião


NOTA FINAL PARA PRESSÁGIO:

Especial Oscar 2010







   Finalmente a lista dos indicados foi publicada e alguns nomes já eram mais que esperados. O curioso é o impasse que se formou nos indicados ao melhor filme, agora com dez concorrentes. Segundo a Academia, o número de indicados teve que aumentar devido ao grande número de filmes merecedores de pelo menos serem indicados.  Não é de se esperar que a  briga vai ser entre Avatar, Bastardos Inglórios  e Guerra ao terror, todos ótimos filmes, igualmente seus diretores. Vamos aos indicados:  (Apostas Cine Paradiso)


Melhor Filme
Avatar 
Um Sonho Possível 
Distrito 9 
Educação 
Guerra ao Terror 
Bastardos Inglórios 
Preciosa - Uma História de Esperança 
Um Homem Sério 
Up - Altas Aventuras 
Amor Sem Escalas


Melhor Ator

  • Jeff Bridges - Crazy Heart 
  • George Clooney - Amor Sem Escalas 
  • Colin Firth - Direito de Amar 
  • Morgan Freeman - Invictus 
  • Jeremy Renner - Guerra ao Terror


    Melhor Diretor
    • James Cameron - Avatar
    • Kathryn Bigelow - Guerra ao Terror
    • Quentin Tarantino - Bastardos Inglórios
    • Lee Daniels - Preciosa - Uma História de Esperança
    • Jason Reitman - Amor Sem Escalas


    Melhor Roteiro Adaptado
    • Distrito 9
    • Educação
    • In The Loop
    • Preciosa - Uma História de Esperança
    • Amor Sem Escalas
    Melhor Roteiro Original
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • O Mensageiro
    • Um Homem Sério
    • Up - Altas Aventuras
    Ator Coadjuvante
    • Matt Damon - Invictus
    • Woody Harrelson - O Mensageiro
    • Christopher Plummer - The Last Station
    • Stanley Tucci - Um Olhar do Paraíso
    • Christoph Waltz - Bastardos Inglórios
    Melhor Atriz
    • Sandra Bullock - Um Sonho Possível
    • Helen Mirren - The Last Station
    • Carey Mulligan - Educação
    • Gabourey Sidibe - Preciosa - Uma História de Esperança
    • Meryl Streep - Julie e Julia
    Melhor Atriz Coadjuvante
    • Penelope Cruz - Nine
    • Vera Farmiga - Amor Sem Escalas
    • Maggie Gyllenhaal - Crazy Heart
    • Anna Kendrick - Amor Sem Escalas
    • Mo'Nique - Preciosa
    Melhor Animação Longa-Metragem
    • Coraline
    • O Fantástico Sr. Raposo
    • A Princesa e o Sapo
    • The Secret of Kells
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Direção de Arte
    • Avatar
    • O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    • Nine
    • Sherlock Holmes
    • The Young Victoria
    Melhor Fotografia
    • Avatar
    • Harry Potter e o Enigma do Príncipe
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • A Fita Branca
    Melhor Figurino
    • Brilho de Uma Paixão
    • Coco Antes de Chanel
    • O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    • Nine
    • The Young Victoria
    Melhor Montagem
    • Avatar
    • Distrito 9
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Preciosa - Uma História de Esperança
    Melhor Filme Estrangeiro
    • Ajami (Israel)
    • El Secreto de Sus Ojos (Argentino)
    • A Teta Assustada (Peru)
    • Un Prophète (França)
    • A Fita Branca
    Melhor Trilha Sonora Original
    • Avatar
    • O Fantástico Sr. Raposo
    • Guerra ao Terror
    • Sherlock Holmes
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Canção Original
    • "Almost There" - A Princesa e o Sapo
    • "Down in New Orleans" - A Princesa e o Sapo
    • "Loin De Paname" - Paris 36
    • "Take it All" - Nine
    • "The Weary Kind" - Crazy Heart
    Melhor Edição de Som
    • Avatar
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Star Trek
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Mixagem de Som
    • Avatar
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Star Trek
    • Transformers: A Vingança dos Derrotados
    Melhores Efeitos Especiais
    • Avatar
    • Distrito 9
    • Star Trek
    Melhor Maquiagem
    • Il Divo
    • Star Trek
    • The Young Victoria
    Melhor Documentário Longa-Metragem
    • Burma Vj
    • The Cove
    • Food Inc.
    • The Most Dangerous Man In America: Daniel Ellsberg and the Pentagon Papers
    • Which Way Home
    Melhor Documentário Curta-Metragem
    • Province
    • The Last Campaign of Governos Booth Gardner
    • The Last Truck: Closing of a GM Plant
    • Music by Prudence
    • Rabbit à la Berlin
    Melhor Animação Curta-Metragem
    • French Roast
    • Granny O´Grimn´s Sleeping Beauty
    • The Lady and the Reaper (La Dama e la Muerte)
    • Logorama
    • A Matter of Loaf and Death
    Melhor Curta-Metragem
    • The Door
    • Instead of Abracadabra
    • Kavi
    • Miracle Fish
    • The New Tenants













    1 de fev. de 2010

    Distrito 9 - Uma nova forma de mostrar aliens


       Distrito 9 foi um filme que mudou nossa forma de avaliar possíveis seres extra-terrestres. O ser humano tem baixa auto-estima, afinal, sempre imagina aliens como seres mais evoluídos mentalmente com tecnologias super evoluídas e etc. Mas uma ameba achada em outro planeta já é um alien, e não está dirigindo naves nem apontando lasers para prédios.
       Neste filme, ao invés de nós nos submetermos aos aliens, o contrário ocorre. Na África do Sul, uma nave pousa e seus integrantes acabam ficando refugiados em nosso planeta, como acontece em alguns países que recebem refugiados de guerras. O interessante é a escolha da África do Sul. Não vejo um motivo para a escolha e também para a não-escolha mas houve tanta comparação do filme com o Apartheid que acabou afundando parcialmente o filme em críticas e acusações de racismo.
        Embora toda a polêmica, o nível de realismo do filme surpreende, você pode sentir que tudo é real, tudo está lá, acontecendo. A animação dos "insetos" é fantástica. Os filmes deveriam se espelhar nisso. Tá, exagerei. Mas whatever, a história é boa, o efeito é bom, não há do que reclamar. Aliás, tem sim. É impossível não pensar no Apartheid vendo o local onde os "insetos" moram. De cara você é transportado para 1960 e vê o Apartheid, mas no lugar dos "insetos", eram os negros.
       Talvez tivesse sido o objetivo do diretor (Peter Jackson) fazer esta analogia. Talvez ele queira chamar novamente a atenção para a incapacidade humana de não julgar previamente o outro. Em resumo, Distrito 9 re-inventa os filmes do gênero, com certa dose de realidade.


    NOTA FINAL PARA DISTRITO 9: