18 de dez. de 2010

Demônio


   Muito tem se falado sobre Demônio e mais um possível erro de Shyamalan. Não assisti ao filme no cinema, porque na minha cidade não tá passado, mas vi esta semana pela internet. Li algumas críticas sobre o filme e a maior parte delas falam mal tanto do longa como de Shyamalan, que assina este filme como produtor. Não achei o filme ruim, de verdade. Claro, há algumas partes que a narrativa beira ao ridículo, além de forçar algumas conclusões, mas no geral, Demônio é bem construído e leva o espectador a questionar sobre todos os passageiros do elevador, para tentar resolver a trama.

2 de out. de 2010

O Último Exorcismo


   Fui assistir a este filme com uma expectativa pré-formada e isso não é bom. Se você for assistir um filme com uma opinião já formada, poderá sair de duas formas: ou amando o filme ou odiando. No meu caso sai totalmente atordoado, não sabia se o filme foi bom ou não. Pode ter sido bom pela forma como foi feito, mas foi ruim por não ser aquilo que eu pensava. Então fica a dica, nunca tenham uma opinião sobre um filme antes de vê-lo por completo.

11 de set. de 2010

Elizabeth: A Era de Ouro


   Elizabeth corre o mesmo risco de filmes como Alexandre ou Tróia, ou seja, acabar distorcendo os verdadeiros fatos, já que há um grande período de tempo entre o ocorrido e a pesquisa para o filme. Fazer filmes desse tipo é complicado e arriscado. Entretanto Elizabeth traz com detalhes a Era de Ouro da Inglaterra.

31 de ago. de 2010

Salt


Apesar do clichê da Guerra Fria e espionagem, Salt até que não cai na mesmice, embora a história seja praticamente igual a qualquer outra sobre o mesmo tema. Um ponto legal de Salt é mostrar realmente o quanto um espião pode ser falso. Passamos grande parte do filme sem saber realmente quem é Salt, pergunta essa dirigida aos espectadores logo no cartaz do filme e, posso garantir, é essa pergunta que sustenta todo o filme.

24 de ago. de 2010

Meu Malvado Favorito


   Não, Meu Malvado Favorito não é ruim. Na realidade, esperava mais do filme, embora ao ver que a produtora (Universal) ainda não havia feito um filme de animação, fiquei com o pé atrás. Geralmente quando estúdios fazem animação pela primeira vez, acabam exagerando em algumas partes e pecando em outras. Esse foi o erro de Meu Malvado Favorito.

16 de ago. de 2010

A Origem


   Me senti meio estranho quando sai de "A Origem". Parecia que o filme não tinha acabado ainda e, cá entre nós, deve ter sido por conta do final, digamos, perturbador. Quem assistiu vai se lembrar do sentimento conjunto de toda a sala ao ver o final do filme. Quem não viu, fica aqui a dica. Ah sim, a atenção é algo fundamental neste filme.

31 de jul. de 2010

Predadores


   Sempre digo que a safra atual do cinema pode ser medida pelo números de continuações ou refilmagens que estreiam. Só na metade deste ano, praticamente 85% dos filmes lançados já existiam antes: Toy Story 3, Shrek 4, Alice e agora temos Predadores, a refilmagem do original de 1987. Apesar de não ter nada novo, até que é interessante rever essas criaturas novamente no cinema.

24 de jul. de 2010

Primeiro Wallpaper do Cine Paradiso

   Não é bem o que eu havia planejado, porém já está terminado. Mais adiante virá outro wallpaper. Pensei em criar wallpapers temáticos como terror, animação e por aí vai. Bem, não percam mais tempo e deem uma passada no menu "Downloads" ali em cima. Ah sim, mande sugestões de wallpapers, tentarei fazê-los...

19 de jul. de 2010

Toy Story 3


   Após 11 anos desde o último filme, Toy Story volta aos cinemas em 3d e com uma tecnologia de animação mais avançada. Diferente dos outros dois filmes, Toy Story 3 muda em alguns aspectos o roteiro. Uma mudança importante foi o foco do filme ficar apenas nos brinquedos. Nos filmes anteriores mostrava a interação dos brinquedos com Andy ou outras crianças. Neste ainda há esta interação, mas apenas como um complemento, não é realmente o foco do filme. Agora os brinquedos do Andy têm que interagir com outros brinquedos, o que melhora a história, afinal você não vai assistir Toy Story para ver Andy ou outra criança, mas sim para ver os brinquedos.

12 de jul. de 2010

Eclipse


   Eclipse, assim como toda a saga Crepúsculo, se tornou um sucesso. O problema é que algumas vezes os "sucessos" do cinema são levados apenas pelo entusiasmo, ou seja, são apenas meros reflexos de modas que surgem. Se lembram quando Harry Potter começou a ser exibido? O que tinha de pessoas desenhando raios na testa, usando óculos redondos e capas era assustador.
   Mas aí o tempo passa, as pessoas vão se esquecendo e os "sucessos" têm que rebolar para permanecer chamativo. Eclipse é mais um dos filmes baseados na obra de Stephenie Meyer, embora este filme esteja um pouco melhor do que os anteriores.

9 de jul. de 2010

Kill Bill


   Kill Bill é um grande nome do cinema e o filme que tornou conhecido Tarantino. Misturando de tudo um pouco e com tanto sangue capaz de pertencer a uns 50 homens Kill Bill chamou a atenção na época como um filme que quebrava o limite do "aceito", sendo exacerbado e forte.
   Gosto de Kill Bill pela forma que foi apresentado, se bem que tem alguns pontos que poderiam ser arrumados...

5 de jul. de 2010

V de Vingança


    Remember, remember the 5th of november. Com esta frase, que ficou marcada, inicia-se V de vingança. Não dá para resumir um filme tão simples porém forte como V de Vingança. De início pensamos que será apenas mais um filme baseado em histórias em quadrinhos, onde tem um vilão e um herói justiceiro. Mas V vai além, mesmo no HQ. Ele traz à tona um paradoxo da sociedade atual: será que nossos governos são realmente democráticos?

3 de jul. de 2010

Sete Vidas


   Poucos filmes de drama recebem minha atenção e Sete Vidas foi um destes. É surpreendente a forma como o filme prende até o último momento o seu verdadeiro significado. Adoro filmes assim, onde apenas no final você descobre a verdade. Enfim, Sete Vidas realmente chamou minha atenção.

21 de mai. de 2010

Guerra ao Terror - domingo, no Discovery Channel


   Sinceramente, não aceito Guerra ao Terror como o ganhador de melhor filme no Oscar. Não tem como. Tudo bem, o filme é "bom", mas nem tão bem feito e construído, mas apenas pelo fato dele beirar a linha tênue entre filmes e documentários, ele já não podia ter ganho. O problema não é o filme, não são os atores, muito bons diga-se de passagem, mas sim a forma como foi construído tudo. Não tem começo e não tem fim, é como chegar no cinema depois do filme começar e sair antes do final. Me senti assim também em Queime depois de ler, mas pelo menos Guerra ao Terror é algo interessante de se ver.

19 de mai. de 2010

Alice nos país das maravilhas - Alguém sabe o que é um jabberwocky?


     Alice foi muito esperado no Brasil por conta do pequeno atraso que houve da estreia. Coisa pequena, era para estrear dia 5 de março e estreou na última semana de abril. Mas bem, voltando ao filme. Esse é um trabalho do Burton, então já se espera que seja algo "mórbido" entretanto as únicas coisas que notei com o estilo de Burton foram a Alice (com os típicos olhos rodeados por uma sombra negra), o cenário (escuro na maior parte do tempo, ou melhor, em toda o filme com exceção da "realidade"), e a trilha. A trilha foi algo interessante por que no exato momento em que toca as primeiras notas vem à sua mente: "nossa, isso é bem típico do Burton".

6 de abr. de 2010

Operação Valquíria - O que deu errado?


   Sempre gostei da Segunda Guerra, não por ser uma guerra, mas por ser um fato que alterou a Europa, geograficamente, e também o pensamento mundial. É impressionante como uma "simples" guerra pode alterar o pensamento todo o mundo, de forma que tantas mudanças ocorram em tão pouco tempo.

5 de abr. de 2010

Bastardos Inglórios - E se fosse real?


   Desde que vi o trailer fiquei com vontade de ver este filme. O único problema foi que já havia saído do cinema e ainda não tinha chegado nas locadoras. Então tive que esperar o dvd para poder ver, só agora. -_-'
  
Durante a Segunda Guerra Mundial, grupo de soldados americanos judeus é conhecido como "The Basterds" (os bastardos). São eles os responsáveis por espalhar o medo e o terror no Terceiro Reich, escalpelar e assassinar brutalmente os nazistas. É nesse ambiente que eles cruzam o caminho de uma jovem judia que tem um cinema em Paris e é alvo dos soldados.

   Bastardos Inglórios foi um dos melhores filmes sobre a Segunda Guerra que já vi, mesmo sendo inverídco. Me surpreende o fato de não ganhar um Oscar decente, embora o de Melhor Ator Coadjuvante fosse muito bem merecido (com a bela atuação de Christoph Waltz como o general Landa). Mas como eu já disse, Bigelow vendeu a alma para levar o Oscar, então, fazer o que né?
   O filme é bem construído, com "tudo a seu tempo" e nos devidos lugares além da história perfeita, sem brincadeira. Os efeitos, idolatrados em Avatar, ficam em segundo plano com tamanha construção da história. É envolvente, te prendendo do início ao fim. Como eu disse, o problema é a inveracidade do filme. Não que isso seja um problema, mas pode confundir os mais leigos em história...


   Pitt nos presenteia com uma bela atuação, assim como todo o elenco, muito bem escolhido. Pitt realmente entrou na personagem, mas até mesmo ele não conseguiu superar Waltz. Sinceramente, sua atuação foi perfeita, entrando com tudo na personagem, dando vida e credibilidade ao seu trabalho. Ninguém mais poderia levar seu Oscar. Só não gostei de Hitler, (alguém gosta?) ou melhor, da caracterização do Hitler. Achei que não ficou "igual", lembra vagamente Hitler em sua época mais jovem, mas vale lambrar que na época do filme, Hitler já estava perto dos 60 anos. Agora com Goebbels a história muda. Sua caracterização ficou muito parecida, embora possa ter sido melhor, mas não deixa a desejar. Esse é o principal desafio de filmes históricos, fazer os atores virarem Hitlers convincentes. Apenas um comentário: pretendo fazer um especial com Hitlers do cinema, não muitos, mas só para comparação.


Comparação dos atores com os reais. Parecidos?
   A trilha sonora fez muito bem o papel mais difícil: caminhar junto com o filme. Há filmes em que a trilha é um samba mas está mostrando um enterro, (tá, exagero eu sei) mas se uma trilha acompanha a história, o filme se consagra, leia-se Titanic com My heart will go on. Além disso temos a direção de Tarantino, onde só podíamos esperar um filme grandioso e arrebatador, com premiações e tudo o mais. Mas já falei do Oscar e isso já cansou, então paro por aqui. Bigelow, que menina muito malvada, ai ai ai, devolve o Oscar do Tarantino já!
   Em resumo, Bastardos Inglórios é um excelente filme, com um ótimo elenco, uma história espetacular e um diretor conhecido por sua excelência.



8 de mar. de 2010

E o Oscar vai para... A Grande Farsa


   Oscar passou, ganhou quem tinha que ganhar e todos saem felizes, correto? Não, dessa vez não. A Academia deve ter bebido enquanto votava, ou acharam a vida monótona e resolveram quebrar as pernas de meia dúzia no Oscar. Favoritos ao prêmio ficaram pasmados ao ouvirem nomes "fracos" levarem seus pequenos homens dourados para outra prateleira. Vamos para os exemplos:
  1. Oscar de Melhor Filme Estrangeiro - Favorito: A fita branca - Ganhador: O segredo de teus olhos
       Ok, alguém pode me explicar como um filme ganhador do Globo de Ouro e diversos outros prêmios na Europa, perde para um filme que praticamente surgiu do nada? Não tenho nada contra o ganhador (que se me lembro deve ser argentino) mas vamos ser um pouco realistas. A fita branca é um bom filme sim e deveria ter levado o Oscar.


  2. Oscar de Melhor Atriz - Favoritas: Meryl Streep ou Gabourey Sidibe - Ganhadora: Sandra Bullock
       Nada contra você Sandrinha, mas você não foi boa o bastante no seu filme (Um sonho possível), desculpe mas é verdade. A grande favorita era Gabourey Sidibe por sua maravilhosa atuação em Preciosa, em segundo vinha nada mais, nada menos que Meryl Streep por Julie e Julia. Afinal, como uma atriz que ganha o Framboesa de Ouro, prêmio dado aos piores, consegue ganhar um Oscar de Melhor Atriz. Realmente intrigante.

  3. Oscar de Melhor Filme - Favoritos: Avatar ou Bastardos Inglórios - Ganhador: Guerra ao Terror
       Ok, Guerra é até um filme bom, mas não bom o bastante para vencer Avatar e Bastardos, isso é fato. O orçamento foi de apenas US$ 5 milhões. Com esse dinheiro dava pra comprar o equipamento e alugar um avião pro Oriente Médio. Tudo no filme basicamente já existia. Em Avatar tudo foi criado digitalmente e em Bastardos a história teve que ser refeita. Guerra está mais para documentário do que para filme.


  4. Melhor Diretor - Favoritos: James Cameron e Quentin Tarantino - Ganhador(a): Kathryn Bigelow
       Por favor, me acorde, devo estar sonhando. Onde Bigelow foi melhor do que Tarantino e Cameron. Ela só pode ter vendido a alma pra ganhar o Oscar, só pode. Bem, deixando isso de lado, vamos avaliar: Bigelow foi a diretora de Guerra ao Terror, o grande ganhador do Oscar (mais abaixo). Ok, mas não a vi melhor do que os outros dois, me desculpe quem gostou dela. Para mim o único que poderia tentar atrapalhar Cameron até o Oscar seria Tarantino e do nada aparece a ex-mulher e leva a estatueta. ¬¬ Estranho, muito estranho.

   Sinceramente, sem nenhuma teoria de conspiração ou algo do tipo, acho que a Academia boicotou Avatar. É incrível que um filme com 9 indicações leve apenas 3 e ainda perca todo o restante para um filme mediano como Guerra. De todas as categorias em que Avatar e Guerra estavam juntos, Guerra ganhava. Bastardos, coitado, ficou lá atrás, no fim da fila. Eis a nossa classificação:
  1. Guerra ao Terror - 6 estatuetas
  2. Avatar - 3 estatuetas
  3. Preciosa, Up e Coração Louco - 2 estatuetas
  4. Bastardos Inglórios - 1 estatueta
   Agora, críticas a parte, a vitória de Guerra foi realmente questionada em vários locais do mundo. O principal argumento é o de que a mudança no sistema de votação prejudicaria alguns filmes e ajudaria outros. Até ano passado cada jurado votava no filme que achava que deveria ganhar, o mais votado, lógico, levaria o prêmio. Mas dessa vez foi diferente. Os jurados deram notas para todos os filmes, assim sendo a soma das notas indicaria o vencedor. Alguns jurados reclamaram desse modo de votação. Mas e agora? Se fosse pelo modo antigo, quem iria ganhar?

Lista completa de ganhadores:

Filme
Guerra ao Terror

Animação
Up - Altas Aventuras 

Ator
Jeff Bridges (Coração Louco

Ator Coadjuvante
Christoph Waltz (Bastardos Inglórios

Atriz
Sandra Bullock (Um Sonho Possível


Atriz Coadjuvante
Mo'Nique (Preciosa - Uma História de Esperança


Canção
The Weary Kind (Coração Louco


Curta-Metragem (animação)
Logorama 


Curta-Metragem (documentário)
Music By Prudence 


Direção de Arte
Avatar 


Diretor
Kathryn Bigelow (Guerra ao Terror


Documentário
The Cove 


Efeitos Sonoros
Guerra ao Terror 


Efeitos Sonoros
Guerra ao Terror 


Efeitos Visuais
Avatar 


Figurino
A Jovem Rainha Victoria 


Filme Estrangeiro
O Segredo de Seus Olhos 


Fotografia
Avatar 


Maquiagem
Star Trek 


Roteiro Adaptado
Preciosa - Uma História de Esperança 


Roteiro Original
Guerra ao Terror 


Som
Guerra ao Terror 


Trilha Sonora
Up - Altas Aventuras 

2 de mar. de 2010

O lobisomem - Aqui gatinho gatinho gatinho


   Direto ao assunto: nunca vi um lobisomem tão mal feito como nesse filme. Ele tem traços muito humanos, o lado animal ficou só nos dentes, garras e pelos. Sem contar que o nariz ficou igual ao do Grinch, por que focinho aquilo não era. Lembro que quando fui ver o filme, na semana da estréia, a sala estava lotada, tinha doze pessoas.¬¬ Aí pensei "poxa, deve estar passando algum filme bom demais para ninguém vir aqui". Não, o filme era ruim mesmo.
   A história é a mesma de sempre. Apenas com uma pequena lista de acontecimentos você descobre o resto do filme. vamos testar, não falarei nada de cara, apenas acontecimentos do começo do filme:
  • Família com 4 pessoas, sendo dois irmãos homens (sempre);
  • Pai caçador;
  • Pai encontrado pelo filho mais velho com a mãe morta nos braços (de novo, sempre);
  • Irmão mais novo é atacado e esposa escreve pra irmão mais velho;
  • Irmão volta pra cidade natal é também é atacado mas sobrevive (nossa, nem suspeitava);
  • Chefe da Scotland Yard vai pra vila investigar;
   Pergunta: Quem é o lobisomem, o que acontece com o irmão mais velho e qual é o final da história?
  1. O pai; ele vira lobisomem e morre quando fica manso por causa da cunhada; o chefe da polícia é atacado e vira um novo lobi, agora em Londres.
  2. A mulher do irmão; ele se casa com uma camponesa e vive na mansão do pai; o chefe da polícia mata o lobi e ganha um prêmio em Londres.
  3. O chefe de polícia; ele morre atacado novamente pelo lobi; o pai luta contra o lobi para salvar a nora.
  4. Realmente alguém fora da história; ele descobre que o irmão mais novo está vivo; o irmão mais velho rouba a mulher do irmão e se muda pra Paris.
   Exato, número 1. É o pai, tá na cara, ele é ex-caçador, então foi mordido por uma besta-fera dando origem ao lobi inglês; depois, o irmão mais velho é atacado pelo lobi e sobrevive, como todo filme do gênero, alguém tem que ser mordido e sobreviver para matar o monstro original e depois ser morto pelo vilarejo, sem contar que também está na cara que ele se apaixona pela cunhada; e sempre, sempre, tem que vim algum chefe de investigação, geralmente da capital, para investigar de forma cética e depois descobrir que o monstro existe, sendo depois atacado e virar o monstro.  Sinceramente, dá muita raiva em você ir ver um filme e saber todo o final antes dos primeiros 20 minutos. Nem preciso colocar sinopse.

Separados no nascimento? não, é só a mesma maquiagem.
   Concordo, até que os efeitos não são tão ruins assim, embora fiquem atrás de muitos filmes, mas algo "novo" que vi é a transformação. É difícil ver filmes que mostram a transformação do homem em monstro. Mas mesmo assim, me desapontei com o filme. Pensei que um filme com Anthony Hopkins seria pelo menos algo digno de ser visto. Novamente se repete o que vi em Queime depois de ler, ótimos atores, mas filme ruim. E não é só ruim para a produtora, é pior ainda pro ator. Dependendo do filme, ele fica marcado. Atire a primeira pedra quem não lembra na hora do Titanic quando vê DiCaprio, ou do Exterminador do futuro quando vê Shuaszenegger. Se eu fosse Hopkins, escolheria melhor os próximos filmes.



NOTA FINAL PARA O LOBISOMEM:

26 de fev. de 2010

Queime depois de ler - Melhor modo de queimar um filme



   Queime depois de ler é um filme, digamos, mediano. Ok, o filme foi muito conceituado como uma grande comédia, onde veríamos atores moldados como Pitt e Clooney se libertando e atuando sinceramente. Pode até ter acontecido isso, mas não achei graça no filme. Pelo que me lembro, esbocei um sorriso leve em algumas cenas de Pitt como o personal trainer bobo que dança com seu Ipod em qualquer lugar. Continuando, o filme no começo é interessante, te chama a atenção, mas a partir do meio, tudo se mistura e acaba ficando confuso. Acho que é por isso que a comédia neste filme fica ruim. Me senti vendo a Sessão da Tarde. #prontofalei
   Osbourne Cox (John Malkovich) é um analista que trabalha para a CIA. Ao chegar em uma reunião ultra-secreta ele descobre que foi demitido. Revoltado, ele resolve se dedicar à bebida e a escrever um livro de memórias. Katie (Tilda Swinton), sua esposa, fica espantada ao saber da demissão de Osbourne, mas logo deixa o assunto de lado por estar mais interessada em Harry Pfarrer (George Clooney), um investigador federal casado que é também seu amante. Paralelamente Linda Litzke (Frances McDormand), funcionária de uma rede de academias, faz planos para uma grande cirurgia plástica que deseja realizar. Ela tem em Chad Feldheimer (Brad Pitt), um professor da academia, seu melhor amigo. Até que um dia um CD perdido cai nas mãos de Linda e Chad, entregue por um faxineiro da academia. Ao perceberem que se trata de material confidencial, eles ligam para Osbourne Cox tentando conseguir dinheiro para evitar que seu conteúdo seja divulgado. (fonte: Adoro Cinema)




   Como pode ser visto, temos 5 personagens principais, e no final todos morrem. Ah, menos a Linda que recebe dinheiro do governo americano para não divulgar os "dados secretos" e aí faz a plástica que sempre quis e some do mundo. Outro detalhe importante, quando você menos espera, o filme acaba e você fica com o sentimento que falta algo, que nada foi resolvido. Quero dizer que, 4 pessoas morrem e não acontece nada, tudo fica na maior paz. E o plano de fundo de uma Guerra Fria moderna foi muito forçado, embora os teóricos de conspiração ainda acreditarem nisso, mas tudo bem.
   Sinceramente, não foi o melhor filme que já vi, mas também não chega a ser o pior, está em um meio termo. A coisas ruins e coisas menos ruins, coisas boas não existem neste filme. Quando comecei a escrever sobre Queime depois de ler, eu tinha iniciado com "é o pior filme que já vi". Admito, foi exagero, ainda mais depois de ter visto O lobisomem, que será dito talvez na semana que vem. Bem, o fato que Queime não é um bom filme e não mereceu todo alarde que teve.


NOTA FINAL PARA QUEIME DEPOIS DE LER:

14 de fev. de 2010

300 - This is Sparta!

  
  Bom, todos já devem ter visto 300, ou pelo menos uma parte do filme. A história dos 300 espartanos que vão guerrear contra centenas de milhares de persas, sob comando de Santoro, ops, Xerxes e que morrem. Isso, e apenas isso, é a história. Pessoalmente, não gostei do contraste excessivo do filme, acaba ficando muito forte em certas partes. A sombra é muito escura e a luz do dia parece a de um refletor. Ok, ok, o filme foi praticamente feito naquelas telas azuis ou verdes, popularmente conhecidas como cromaqui, mas que seja, faça algo melhor.
   Fora isso a história é a mesma dos outros épicos que se passam na antiguidade. Quer ver? Em Tróia, qual é o foco? Exato, a guerra de tróia. E em Alexandre? É, a mesma coisa, mais uma guerra. Que tal então Gladiador? sim, mais uma guerra. Ou seja, o tema do 300 é... uma guerra. Surpreso? Por isso não me surpreendi quanto a 300. Não há diferença. São espadas, escudos, sangue, alguma parte do corpo cortada em close, envolvendo reinos inimigos, geralmente por terras.
   Continuemos. Um efeito que me chamou a atenção foi aquele em que uma ação está em câmera lenta, aí fica rápida demais, e volta a ficar lenta. É interessante, embora confuso. Ah, temos um brasileiro no filme, Rodrigo Santoro está lá, como Xerxes. Teve que emagrecer 12 dos quilos que nem possui para encarnar o rei da Pérsia. Orgulho para o Brasil em ter um de nós em um filme tão bem falado? Não, é bom pra ele.

Leonidas, rei de Esparta, recebendo uma massagem relaxante
de Xerxes, rei da Pérsia.
   Novamente sobre o contraste: talvez o filme não funcionasse se não estivesse como está. Talvez este forte contraste seja usado para criar um clima mais "real", mas que seja, não gostei. Se o filme fosse como Tróia, talvez ficasse melhor. Resumindo: não é de todo ruim. História repetida, efeitos "mais ou menos", contraste ridículo, mas não sei porquê o filme chama a atenção. Parece que algo o chama para ver, mesmo se não tenha gostado do filme.


NOTA FINAL PARA 300:

8 de fev. de 2010

Anjos & Demônios - Quem é quem?


   Anjos e demônios foi a continuação do best-seller O Código DaVinci e pessoalmente achei Anjos melhor. A história de Anjos tem mais ação, é mais rápida do que o filme anterior, que foca muito na parte histórica e acaba cansando, mesmo para alguém que gosta demais de história (eu). Anjos e Demônios tem como foco, de novo, a Igreja Católica, agora envolvida com os iluminati, uma sociedade secreta secular que é formada por cientistas. Robert é chamado ao Vaticano quando os quatros preferetti, os cardeais favoritos na sucessão do papado, são sequestrados.
   Antes de colocar a sinopse um esclarecimento: estou colocando a sinopse de outro site por que meu foco é mais a crítica, a sinopse é mais para localizar as pessoas. O professor de simbologia Robert Langdon, depois de decifrar o código DaVinci, é chamado pelo Vaticano para investigar o misterioso desaparecimento de quatro cardeais. Agora, além de enfrentar a resistência da própria igreja em ajudá-lo nos detalhes de sua investigação, Langdon precisa decifrar charadas numa verdadeira corrida contra o tempo porque a sociedade secreta por trás do crime em andamento tem planos de explodir o Vaticano. (fonte Adoro Cinema)



    Achei este filme melhor que o anterior por que é mais rápido, tem mais ação (já escrevi isso?) Whatever, gostei do jeito Discovery Channel de mostrar como é feita uma eleição papal e tal, é bem interessante. Outra pequena comparação entre Código e Anjos: o tema. Poucas pessoas conheciam a história dos Iluminati, mas o Santo Graal, Código DaVinci, etc, já bem batido. Pois bem, o filme não tem muitos efeitos especiais, apenas a cena final onde a anti-matéria explode atingindo levemente o vaticano mas, fora isso, não tem muito.
   Os filmes de hoje estão perdendo a encenação, estão tirando do ator seu dom de atuar. Há filmes que são basicamente efeitos, sem nada mais. No extremo oposto, filmes com uma história imensa de longa mas sem algo que chame a atenção. É o equilíbrio entre enredo e efeito que faz um clássico, como Titanic Gladiador, que são filmes atemporais. Em resumo: Anjos e demônios é um filme que tem tudo para ficar na memória, pelo menos até o lançamento de O símbolo perdido.




NOTA FINAL PARA ANJOS & DEMÔNIOS:

6 de fev. de 2010

Número 23 - 23 em tudo


   Número 23 é uma trama de suspense bem desenvolvida, com uma boa história e um bom elenco. Tudo bem, a ideia de que todo grande acontecimento acabe em 23 é meio batida, mas quem liga, o importante é que se encaixa no filme e o deixa mais, digamos, encorpado. Walter Sparrow é um simplório pai de família, que ganhou um livro de presente de sua esposa, Agatha. Chamado "O Número 23", o livro narra a obsessão de um homem com este número e como isto começa a modificar sua vida. Ao lê-lo Walter reconhece várias de suas passagens, como sendo situações que ele próprio viveu.
   Aos poucos ele nota a presença do número 23 em seu passado e também no presente, tornando-se cada vez mais paranóico. Como o livro termina com uma morte brutal, Walter passa a temer que ele esteja se tornando um assassino. (fonte: Adoro Cinema).


   Ok ok, sei que é estranho o negócio de tudo terminar em 23 ou 32 (23 ao contrário), mas até que faz um pouco de sentido. Alguns exemplos que aparecem na abertura do filme são o atentado ao WTC em NY (11 + 9 + 2 + 1); o suicídio de Hitler ( 4+1+9+4+5) entre outros. Acontece que a matemática é exata mais pode ser manipulada. Ora, por que não posso subtrair o mês de abril na data da morte de Hilter, ao invés de somar com o ano? Tenho que sempre somar? Como faço a conta? Se tivesse uma regra, um "regulamento" de como fazer soma de datas, aí tudo bem, mas isso não existe, então o resultado 23 é fabricado, não encontrado.
   Mas tem coisas que não são manipuladas por cálculos, como exemplo o eixo da terra (23º de inclinação); o número de cromossomos (23 de cada pai); o sangue (23 segundos para completar uma "volta" no corpo inteiro); e a letra W, que é a 23ª letrra do alfabeto e, de acordo com o teclado QWERTY, está debaixo dos números 2 e 3.


   Pode parecer paranóia, mas faz um pouco de sentido. Whatever, é um número. Como disse Agatha: "se o livro chamasse 'número 105" vocês veriam 105 por toda a parte". Pior que tem razão. Bom, fora o número, o filme é atrativo e mostra Jim em uma das melhores atuações que já vi dele fora da comédia. Ele, com certeza, poderia investir mais neste gênero.
   A história é boa, mas cercada de clichês com o número 23. RG, endereço, letras do nome, até o cachorro que "causa" tudo, Ned, tem o 23 por trás. Isso acaba cansando um pouco. Em resumo, Número 23 é um bom filme, que te prende do começo ao fim.

Nota 1: Não acredito no 23
Nota 2: Mesmo assim contei meu nome e data de nascimento ¬¬
Nota 3: Não deu 23

Nota 4: Este post foi terminado as 12:47 (12 + 4 + 7)


NOTA FINAL PARA NÚMERO 23:

4 de fev. de 2010

Sim senhor - sim, sim, sim


   Após o convite de um amigo, Carl Allen decide ir em um culto de auto-ajuda, que tem por base dizer sim a qualquer coisa que lhe aconteça ou ofereçam. Ao seguir este preceito a vida de Carl começa a mudar, fazendo com que seja promovido e conheça Allison, por quem se apaixona. Porém ao tentar aproveitar todas as oportunidades que lhe surgem Carl começa a notar que tudo que é em excesso pode também cansar. (fonte: Adoro Cinema)
    Vou falar mais do Jim Carrey do que do filme, apesar de analisá-lo também. Jim Carrey é um renomado humorista canadense, sempre associado a Ace Ventura, O máscara e Todo Poderoso. É considerado um dos mestres da comédia, junto com vários outros nomes. Entretanto no Sim senhor, Jim parece ter perdido um pouco de sua graça. Tudo bem, o filme é engraçado e tal mas, sei lá, comparando rapidamente os filmes antigos dele, Sim senhor parece um filme um pouco parado para Jim.


   Sou de verdade grande fã do Jim, gosto de vários filmes dele e tal, mas confesso que me desapontei um pouco com Sim senhor. Acho que esperava mais do filme por ter o Jim como protagonista. Certo, como eu disse, o filme é engraçado, mas está abaixo do nível de Jim. Acho que está na hora de começar a investir em filmes como Número 23, um papel mais forte, mais sério. Gostei muito da atuação de JIm no 23, achei que mesmo sendo um ator de comédia, ele conseguiu fazer com que deixássemos essa imagem de lado.
   Desde Todo Poderoso, creio eu, Jim já estava abrindo caminho para se "sucessor": Steve Carell. Steve cresceu no Todo Poderoso e se destacou de tal maneira que a continuação do filme foi feita por ele, além de Agente 96, outro filme ótimo e a série The Office. Steve está sendo o que Jim foi no começo, um ator de comédia corporal, de gestos, rostos e tal. Jim ficou mais piadista e isso não funciona para ele.


   Vamos ao filme propriamente dito. Sim senhor tem tudo para ser um bom filme de comédia. Você não se mata de rir, mas também não fica como uma estátua. Os sufocos que Carl tem que passar por só dizer sim são engraçados, embora no fundo de tudo tenha a mensagem social "aprenda a dizer sim à vida, para que possa aproveitá-la". Ok ok, vamos dizer sim à vida, mas não exagere. Diga não à algumas coisas como "pode me dar todo seu dinheiro?" ou "quer jogar esta pedra na vidraça do banco?", e essas são algumas perguntas do filme. Em resumo: Sim senhor é um bom filme de comédia, mas Jim, infelizmente, já passou da época.



NOTA FINAL PARA SIM SENHOR:

2 de fev. de 2010

Presságio - Números do fim dos tempos.


   Presságio é o típico filme destruidor do mundo, mas difere em criar um certo suspense em como isso acaba. O lance dos números, mostrando que tudo já está programado é bastante perturbador, te faz pensar se realmente tudo não está previamente feito. Assim, o filme é bom, simples, embora os efeitos (principalmente o avião caindo) sejam ótimos e possui uma história. Mesmo que no filme você saiba que vai acontecer algo onde 81 pessoas vão morrer, não estraga a trama, por que esse "algo" pode ser qualquer coisa, avião caindo, bomba, terremoto, naufrágio, ou seja, você não sabe o que vai realmente acontecer.
   Sinopse: 1959. Um grupo de alunos faz alguns desenhos sobre como imaginam que será o futuro. Eles serão guardados em uma cápsula do tempo, que apenas será aberta daqui a 50 anos. Um deles, feito por uma garota, traz uma série de números aleatórios, que ela alega terem sido ditos por alguém que não vê. Meio século depois a cápsula é aberta e este desenho chega às mãos de Caleb Koestler. O pai dele, o professor de astrofísica John Koestler, percebe que trata-se de uma mensagem codificada que prediz as datas e os números de mortos de cada uma das grandes tragédias ocorridas nos últimos 50 anos. John passa a investigar melhor o desenho e descobre que ele prevê mais três catástrofes ainda não ocorridas, a última delas de proporções globais. (fonte: Adoro Cinema)


   O curioso é como Cage pensa subitamente que os números são datas. Assim, parece que uma luz desceu do céu e pronto, ele já sabia como eram os números. Tudo bem, ele é astrofísico e tal mas mesmo assim, qualquer um levaria mais tempo para descobrir o significado. Whatever, ele descobriu e todos ficaram felizes, menos na parte de que os números acabaram. Aí surge a terrível dúvida: "se os números são datas de acidentes, com o nº de mortos e sua localização geográfica, o que acontece quando eles acabam?" Difícil saber né?
   Outra parte que não me agradou muito por ser muito, digamos, muito... sei lá, não tenho adjetivos para a cena final, onde naves buscam casais de crianças e levam para outro planeta enquanto a Terra vira um marshmallow cozinhando. Sério, não dá para dar adjetivos, só dá para apenas perguntar: "Deus, o que é isso?" É tão fora do resto do filme. Se ao menos tivessem algo no meio dele que mostrasse que aliens estavam por trás de tudo, ok, poderia deixar o final como está, mas nada mostra isso. Apenas tem aqueles caras de preto que sussurram para as crianças, mas nada mostra que eles são aliens. Mesmo assim, o filme é bom e vale a pena ser visto.

Trailer

Cena do acidente de avião


NOTA FINAL PARA PRESSÁGIO:

Especial Oscar 2010







   Finalmente a lista dos indicados foi publicada e alguns nomes já eram mais que esperados. O curioso é o impasse que se formou nos indicados ao melhor filme, agora com dez concorrentes. Segundo a Academia, o número de indicados teve que aumentar devido ao grande número de filmes merecedores de pelo menos serem indicados.  Não é de se esperar que a  briga vai ser entre Avatar, Bastardos Inglórios  e Guerra ao terror, todos ótimos filmes, igualmente seus diretores. Vamos aos indicados:  (Apostas Cine Paradiso)


Melhor Filme
Avatar 
Um Sonho Possível 
Distrito 9 
Educação 
Guerra ao Terror 
Bastardos Inglórios 
Preciosa - Uma História de Esperança 
Um Homem Sério 
Up - Altas Aventuras 
Amor Sem Escalas


Melhor Ator

  • Jeff Bridges - Crazy Heart 
  • George Clooney - Amor Sem Escalas 
  • Colin Firth - Direito de Amar 
  • Morgan Freeman - Invictus 
  • Jeremy Renner - Guerra ao Terror


    Melhor Diretor
    • James Cameron - Avatar
    • Kathryn Bigelow - Guerra ao Terror
    • Quentin Tarantino - Bastardos Inglórios
    • Lee Daniels - Preciosa - Uma História de Esperança
    • Jason Reitman - Amor Sem Escalas


    Melhor Roteiro Adaptado
    • Distrito 9
    • Educação
    • In The Loop
    • Preciosa - Uma História de Esperança
    • Amor Sem Escalas
    Melhor Roteiro Original
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • O Mensageiro
    • Um Homem Sério
    • Up - Altas Aventuras
    Ator Coadjuvante
    • Matt Damon - Invictus
    • Woody Harrelson - O Mensageiro
    • Christopher Plummer - The Last Station
    • Stanley Tucci - Um Olhar do Paraíso
    • Christoph Waltz - Bastardos Inglórios
    Melhor Atriz
    • Sandra Bullock - Um Sonho Possível
    • Helen Mirren - The Last Station
    • Carey Mulligan - Educação
    • Gabourey Sidibe - Preciosa - Uma História de Esperança
    • Meryl Streep - Julie e Julia
    Melhor Atriz Coadjuvante
    • Penelope Cruz - Nine
    • Vera Farmiga - Amor Sem Escalas
    • Maggie Gyllenhaal - Crazy Heart
    • Anna Kendrick - Amor Sem Escalas
    • Mo'Nique - Preciosa
    Melhor Animação Longa-Metragem
    • Coraline
    • O Fantástico Sr. Raposo
    • A Princesa e o Sapo
    • The Secret of Kells
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Direção de Arte
    • Avatar
    • O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    • Nine
    • Sherlock Holmes
    • The Young Victoria
    Melhor Fotografia
    • Avatar
    • Harry Potter e o Enigma do Príncipe
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • A Fita Branca
    Melhor Figurino
    • Brilho de Uma Paixão
    • Coco Antes de Chanel
    • O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus
    • Nine
    • The Young Victoria
    Melhor Montagem
    • Avatar
    • Distrito 9
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Preciosa - Uma História de Esperança
    Melhor Filme Estrangeiro
    • Ajami (Israel)
    • El Secreto de Sus Ojos (Argentino)
    • A Teta Assustada (Peru)
    • Un Prophète (França)
    • A Fita Branca
    Melhor Trilha Sonora Original
    • Avatar
    • O Fantástico Sr. Raposo
    • Guerra ao Terror
    • Sherlock Holmes
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Canção Original
    • "Almost There" - A Princesa e o Sapo
    • "Down in New Orleans" - A Princesa e o Sapo
    • "Loin De Paname" - Paris 36
    • "Take it All" - Nine
    • "The Weary Kind" - Crazy Heart
    Melhor Edição de Som
    • Avatar
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Star Trek
    • Up - Altas Aventuras
    Melhor Mixagem de Som
    • Avatar
    • Guerra ao Terror
    • Bastardos Inglórios
    • Star Trek
    • Transformers: A Vingança dos Derrotados
    Melhores Efeitos Especiais
    • Avatar
    • Distrito 9
    • Star Trek
    Melhor Maquiagem
    • Il Divo
    • Star Trek
    • The Young Victoria
    Melhor Documentário Longa-Metragem
    • Burma Vj
    • The Cove
    • Food Inc.
    • The Most Dangerous Man In America: Daniel Ellsberg and the Pentagon Papers
    • Which Way Home
    Melhor Documentário Curta-Metragem
    • Province
    • The Last Campaign of Governos Booth Gardner
    • The Last Truck: Closing of a GM Plant
    • Music by Prudence
    • Rabbit à la Berlin
    Melhor Animação Curta-Metragem
    • French Roast
    • Granny O´Grimn´s Sleeping Beauty
    • The Lady and the Reaper (La Dama e la Muerte)
    • Logorama
    • A Matter of Loaf and Death
    Melhor Curta-Metragem
    • The Door
    • Instead of Abracadabra
    • Kavi
    • Miracle Fish
    • The New Tenants













    1 de fev. de 2010

    Distrito 9 - Uma nova forma de mostrar aliens


       Distrito 9 foi um filme que mudou nossa forma de avaliar possíveis seres extra-terrestres. O ser humano tem baixa auto-estima, afinal, sempre imagina aliens como seres mais evoluídos mentalmente com tecnologias super evoluídas e etc. Mas uma ameba achada em outro planeta já é um alien, e não está dirigindo naves nem apontando lasers para prédios.
       Neste filme, ao invés de nós nos submetermos aos aliens, o contrário ocorre. Na África do Sul, uma nave pousa e seus integrantes acabam ficando refugiados em nosso planeta, como acontece em alguns países que recebem refugiados de guerras. O interessante é a escolha da África do Sul. Não vejo um motivo para a escolha e também para a não-escolha mas houve tanta comparação do filme com o Apartheid que acabou afundando parcialmente o filme em críticas e acusações de racismo.
        Embora toda a polêmica, o nível de realismo do filme surpreende, você pode sentir que tudo é real, tudo está lá, acontecendo. A animação dos "insetos" é fantástica. Os filmes deveriam se espelhar nisso. Tá, exagerei. Mas whatever, a história é boa, o efeito é bom, não há do que reclamar. Aliás, tem sim. É impossível não pensar no Apartheid vendo o local onde os "insetos" moram. De cara você é transportado para 1960 e vê o Apartheid, mas no lugar dos "insetos", eram os negros.
       Talvez tivesse sido o objetivo do diretor (Peter Jackson) fazer esta analogia. Talvez ele queira chamar novamente a atenção para a incapacidade humana de não julgar previamente o outro. Em resumo, Distrito 9 re-inventa os filmes do gênero, com certa dose de realidade.


    NOTA FINAL PARA DISTRITO 9: