29 de jan. de 2010

Eu sou a lenda - O que restou



   Eu sou a lenda é um dos poucos filme que apresentam uma nova nova humanidade, sendo esta composto quase que exclusivamente de zumbis. O cenário é NY no melhor do documentário Life After People, do History Channel, totalmente entregue à natureza. Devo admitir, os efeitos foram ótimos, mas nem por isso a história é. Tudo começa com o cenário pós-apocalipse em que se encontra o Dr. Robert Neville, que é imune ao novo vírus nascido de uma vacina contra o câncer. Esse vírus matou metade da população mundial e deixou a outra metade como zumbis. 
   Robert tenta constantemente criar um antídoto a partir de seu sangue sempre sem sucesso. Toda noite, Robert tem que se trancar dentro de casa, fortificada com aço nas janelas e portas, para se proteger dos zumbis. Ao lado de sua cadela, fica vasculhando a cidade, de dia claro, para achar os locais onde os zumbis ficam (não sei por quê). Em um destes locais, Robert consegue raptar uma zumbi e levar para seu laboratório, fazendo testes de antídotos nela.


   Até que do nada, ou melhor, de São Paulo, surge Alice Braga com seu filho. Ela tenta convencê-lo a ir para um dos abrigos que os humanos restantes construíram. O filme tem dois finais totalmente diferentes, mas em ambos o antídoto é encontrado.
   Esse sem dúvida não é um filme de zumbi igual aos outros. Os zumbis aqui são realmente ferozes, porém não realistas. O diferencial do filme REC, por exemplo, é que nele os zumbis não abrem a boca de forma horrenda, mas são muito pacíficos. No Eu sou a lenda, os zumbis são mais agressivos, mas não assustam, são só feios. Whatever, podia ficar melhor. Algumas cenas foram realmente filmadas em NY, onde vias foram fechadas e enchidas de mato, carros enferrujados e plantas, outras foram por computação, mas asseguro que é imperceptível a diferença.


   Algo que mostra no filme, que é lotado de flashbacks da família de Robert, é o quão doloroso pode ser ficar solitário, tendo apenas um cachorro como companhia. Em uma das cenas, que se passa em uma locadora, Robert havia colocado manequins de lojas para fazer de conta que havia outros além dele. Triste.
   O mais assustador do filme é o pensamento de só você existir em todo mundo. Isso é pertubador, faz com que você pense "legal, posso fazer tudo o que quiser", mas depois você acaba enlouquecendo. Sem dúvida, Eu sou a lenda é surpreendente, mas erra em um ponto, a locação. Tudo bem, serve pra mostrar que todo o mundo ficou abandonado, mas se fosse algo menor do que uma metrópole, o filme seria mais denso. Resumindo: Bom filme, mas poderia melhorar.


NOTA FINAL PARA EU SOU A LENDA:

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