31 de jan. de 2010

Fim dos Tempos - Plantas Vs Humanos


   Fim dos Tempos, mais um que acaba com quase tudo. Apesar da "arma" usada contra NY desta vez ser mais natural do que meteoros e ondas gigantes que surgem do nada. No filme, são as plantas que nos atacam, mas nada de árvores monstros correndo atrás das pessoas, é algo mais sutil, mais calmo. Uma neurotoxina capaz de atrapalha nosso cérebro faz com que as pessoas ataquem a si mesmas, se suicidando.
   Sinopse: Em questão de minutos estranhas mortes ocorrem em várias das principais cidades dos Estados Unidos. Elas coincidem em dois pontos: desafiam a razão e chocam pelo inusitado com que ocorrem. Sem saber o que está ocorrendo, o professor Elliot Moore apenas quer encontrar um meio de escapar do misterioso fenômeno. Apesar dele e sua esposa Alma estarem em plena crise conjugal, os dois decidem partir para as fazendas da Pensilvania juntamente com Julian, um professor amigo de Elliot, e Jess, a filha dele de 8 anos. Lá eles acreditam que estarão a salvo, o que logo se mostra um equívoco. (sinopse por Adoro Cinema)


   Fim do tempos traz uma série de mudanças nos filme de gênero. Pra começar, as plantas ganharam destaque, ou melhor, o papel principal. Antes eram figurantes, e só se aparecessem, agora elas "atuam" lançando partículas que alteram a consciência humana, fazendo todos se matarem.
    Ponto bom: o filme se tornou ecológico em certo ponto, já que segundo Eliot, as plantas fizeram isso por nós sermos uma ameaça à elas; Ponto ruim: madeireiras podem usar como argumento o fato de que árvores podem nos matar. Faz algum sentido? Bom, o fato é que no filme, quanto mais gente junta, mais fácil do pó ser liberado e no decorrer do filme o número de pessoas necessárias para ativar o pó vai caindo.


   Um ponto interessante é como tudo começa de repente e termina mais de repente ainda. Dá um sensação que nós sabemos tanto quanto as pessoas do filme, ou seja, nada. Outro fator interessante é o foco nos três personagens, nada de mostrar Paris sendo vitimada ou Tóquio em chamas, não não, apenas as três pessoas já bastam. Isso foi bom, dar um foco no filme, lembrando bastante Cloverfield, onde só um grupo de quatro pessoas é o foco, além do monstro, claro.
   O filme erra ao escolher a costa leste como locação. Tudo bem, quanto mais gente, mais fácil soltar o pó e a costa leste é o local que mais tem pessoas nos EUA, mas poderia variar um pouco. Que tal São Francisco? Los Angeles? Seattle ou Las Vegas? Ora, elas também podem ter seu dia de destruição. Em resumo, Fim dos Tempos acerta no agente destruidor mas cai na mesmice por conta da locação.


NOTA FINAL PARA FIM DOS TEMPOS:

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