28 de jan. de 2010

Sweeney Todd - Musical com um toque melancólico


Sweeney Todd é um musical meio que diferente dos outros musicais da Broadway. Enquanto Chicago e Moulin Rouge são dançantes, Sweeney Todd não é nada alegre, mas sim melancólico quase ao extremo. Mas não é por isso que ST perdeu seu glamour, ao contrário, com um diretor já conhecido pelo modo "frio" de seus filmes, (Tim Burton) e um grande elenco que já está acostumado a trabalhar com ele (Johnny Deep e Helena Bonham Carter), o filme se garante.
Bom, vamos ao filme. Um barbeiro chamado Benjamim Barker é casado com Lucy e tem uma filha chamada Johanna. Todos vivem felizes na Londres do Séc. XIX, até que um juiz, o juiz Turpin, se interessa pela Lucy e então exila Benjamim para poder ficar com sua mulher foi eficiente pelo menos. Benjamim então sai da prisão, depois de 16 anos, com outro nome, Sweeney Todd, dado à ele por ele mesmo. Seu objetivo é vingar seus anos perdidos ao lado de sua esposa, matando o juiz Turpin usando suas navalhas.


Sweeney então encontra Mrs. Lovett, uma confeiteira que "faz as piores tortas de Londres", que trabalha no andar debaixo de sua antiga barbearia. Sem dinheiro para comprar carnes, Lovett usa animais mortos como recheio argh, até que eles Sweeney e Lovett têm a ideia bizarra de usar carne humana em suas tortas. Ele mata e ela cozinha. Vai entender. Nesse meio tempo, ele descobre que sua mulher se suicidou e que sua filha foi trancafiada pelo teria bruxo em uma torr- ops, história errada. Mas na verdade, o juiz Turpin realmente prendeu Johanna na mansão onde moram.
A fábrica de tortas humanas continua até que surge a oportunidade de usar o juiz como recheio, mas até aí já teve sangue pra todo lado. No final, Swenney mata a mulher dele (exato, ela não morreu, mas ele não sabia disso, só descobre depois de ter matado), mata também a Lovett, jogando ela no forno e é morto com a mulher nos braços. Fim. Ah, detalhe: de todos os personagens, só dois não morrem no final, a Johanna e seu namorado, um marinheiro que ajudou Sweeney a voltar à Londres.


Bom, ST é o típico filme do Burton: cinza, melancólico, com sangue, personagens quase fantasmas. è só lembrar de outros filmes dele como A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, O estranho mundo de jack e Edward mãos-de-tesoura. Apesar disso, é uma história envolvente que nos faz perguntar "Quem é o próximo cliente?". As músicas são muito bem escolhidas, afinal, Sweeney Todd - O barbeiro demoníaco da rua Fleet é um musical da Broadway. Uma das coisas que Burton queria era que os atores cantassem, não dublês de voz. Houve um certa apreensão sobre Johnny, não sabiam se ele iria cantar ou não, mas cantou e foi uma surpresa a todos. Mesma coisa para Helena.
Além disso temos a participação do Borat, ou melhor Sacha Baron Cohen no papel do Signor Adolfo Pirelli, outro barbeiro e a primeira vítima de Sweeney. O único ponto negativo do filme é o banho de sangue. Acho que se tivesse um pouco menos de sangue, o filme poderia ser contado da mesma forma, mas whatever, Burton quis assim, assim se fez.





NOTA FINAL PARA SWEENEY TODD:

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